10 erros comuns ao criar programas de incentivo corporativo
Às vezes, desenvolver um programa de incentivo para a sua companhia pode não ser a coisa mais fácil do mundo, ou trazer resultados ruins. Para tomar cuidado e aprender mais sobre a prática, separamos aqui os principais erros ao criar programas de incentivo corporativo. Continue para mais.
Após muito pensar, você finalmente decidiu apostar em um programa de incentivo corporativo para a companhia. Por onde começar? Comece sabendo o que não deve ser feito.
Devido aos inúmeros benefícios, as estratégias de marketing de incentivo estão se tornando cada vez mais populares entre os gestores de diversas organizações. Estimular os colaboradores é crucial para garantir que desempenhem consistentemente um bom trabalho.
Apesar de sua crescente popularidade, a implementação de programas de incentivo corporativo nem sempre é bem-sucedida. Isso pode ocorrer, por exemplo, devido à falta de conhecimento por parte dos gestores ou a um planejamento inadequado.
Neste post, vamos apresentar 10 erros comuns ao criar programas de incentivo corporativo para impedir que você cometa os mesmos erros. Quer saber mais? Continue a leitura!
Conheça os 10 erros mais comuns ao criar programas de incentivo corporativo
Em todos os departamentos de sua empresa, é crucial estabelecer objetivos claros, metas tangíveis e, acima de tudo, compreender profundamente o perfil do seu público-alvo. Essa prática é especialmente essencial ao desenvolver um programa de incentivo corporativo.
Deixar de cumprir qualquer um dos requisitos listados acima, aliás, pode resultar em uma campanha de incentivo ineficaz. Portanto, aproveite os exemplos do que não fazer nesta seção e, dessa forma, ajuste o seu programa de incentivo para evitar a repetição dessas falhas. Confira:
10. Não entender o principal objetivo do programa de incentivo
Antes de iniciar qualquer planejamento ou ação para a sua empresa, é essencial compreender o propósito das medidas adotadas, bem como conhecer o motivo pelo qual a campanha foi criada e para quem é direcionada é fundamental.
Ao implementar um programa de incentivo corporativo para uma equipe de vendas, por exemplo, é comum estabelecer diversas métricas de avaliação.
Para otimizar custos e tempo, é prática simplificar ao máximo a explicação – e quanto mais eficiente for a compreensão, maior será a probabilidade de alcançar o sucesso.
É determinante que seus colaboradores compreendam facilmente os objetivos do programa, entendam seu propósito e saibam como se organizar para atingir as metas estabelecidas.
Iniciar identificando a necessidade mais urgente da sua organização ou equipe pode ser o melhor caminho.
9. Não planejar o programa eficientemente
Para alguns, isso pode parecer evidente, mas para outros, a importância do planejamento estratégico em qualquer ação bem-sucedida em uma organização nem sempre é clara.
É por meio do planejamento estratégico que se torna possível determinar a validade de um programa de incentivo, verificar se os custos estão dentro do orçamento da organização, identificar os prêmios mais satisfatórios ou definir as melhores estratégias para atingir as metas estabelecidas.
Neste momento, é crucial ter um profundo conhecimento do perfil da equipe e dos colaboradores individualmente. Isso permite construir um planejamento alinhado com as necessidades específicas de cada integrante.
8. Não traçar o perfil dos colaboradores
Um programa de incentivo corporativo é, essencialmente, uma ação de marketing interno. Por isso, assim como em qualquer ação desse tipo, é crucial entender os gostos daqueles que se pretende atingir com a campanha.
Conhecer o perfil dos colaboradores, compreender seus hábitos de consumo, interesses, comportamento individual e outros aspectos são fundamentais. Entender o que os motiva torna-se essencial para o sucesso da campanha de incentivo.
O engajamento da equipe com a campanha está diretamente relacionado à compatibilidade do prêmio oferecido. Portanto, alinhar as premiações com os interesses e motivações específicos dos colaboradores é um passo crucial para o sucesso da iniciativa.
7. Estipular metas difíceis demais – ou até impossíveis
Como citado anteriormente, ter metas e objetivos claros é muito importante, mas isso pode se tornar um problema quando estas se tornam muito altas. Normalmente, o gestor pensa que quanto maior forem os números, maior será a lucratividade.
Mas é aí que está o engano. Pode ser que a sua equipe saia da zona de conforto e se reinvente, mas com metas absurdas, dificilmente eles irão alcançar os objetivos e receber a premiação prometida.
Este fator certamente irá desestimular e frustrar seus colaboradores. Como consequência, os programas de incentivo não surtirão o menos efeito. Aliás, terão um engajamento muito ruim!
Defina metas tangíveis, entregue o prêmio para quem merece, demonstre que o esforço individual ou em equipe vale a pena e que será recompensado. Dessa forma, você conseguirá atingir bons resultados, criando uma cultura de meritocracia e de respeito com o profissional.
6. Estabelecer prazos inadequados
A habilidade de desenvolver um cronograma assertivo pode determinar o sucesso ou fracasso do programa de incentivo corporativo. Isso porque cronogramas excessivamente apertados podem criar uma atmosfera de pressão, desestimulando os colaboradores das metas comuns do dia a dia e direcionando toda a atenção exclusivamente para as metas de premiação.
Por outro lado, metas com prazos demasiadamente longos podem gerar a sensação de que são “impossíveis”, resultando frequentemente na perda de foco e empenho. Uma estratégia eficaz é implementar sistemas de premiação graduais, semelhantes a “checkpoints”, que proporcionam feedbacks regulares ao longo do processo.
Isso não só mantém os colaboradores engajados, mas também oferece oportunidades para ajustes e melhorias contínuas, maximizando as chances de sucesso da campanha.
5. Não realizar rodadas de feedbacks com os colaboradores
Todo colaborador aprecia saber como seu trabalho está sendo avaliado. Independentemente de as avaliações serem positivas ou negativas, receber feedbacks ajuda a aumentar a segurança e autonomia na tomada de decisões, tanto em nível individual quanto em grupo.
Dentro de um programa de incentivo corporativo, conhecer o desempenho pessoal pode servir como estímulo ou direcionamento para melhorar áreas específicas.
Colaboradores que têm uma percepção clara de seu progresso tendem a ser mais produtivos, engajados e concentrados em suas atividades. Por isso, cabe aos gestores e coordenadores fornecerem feedbacks regularmente, incluindo os negativos quando necessário.
É crucial destacar que os feedbacks são indicadores valiosos para avaliar a eficácia do programa ou identificar se algo saiu do controle. Isso possibilita aprendizado contínuo e a resolução de eventuais pontos fracos.
4. Não oferecer treinamentos
Todo programa de incentivo corporativo demanda uma apresentação extremamente clara e precisa, sendo essencial linhar os profissionais. Entretanto, às vezes, pode ser necessário ir um pouco mais além.
Ações de capacitação, por exemplo, podem ser muito bem-vindas e ajudam a integram o processo de incentivo. Treinamentos destinados a aprimorar o desempenho e a viabilizar o sucesso na consecução das metas geralmente são de grande importância.
Cada interação com a equipe deve ser encarada como uma oportunidade de educação. Treinar gestores, coordenadores e representantes pode simplificar todo o processo e contribuir significativamente para o êxito da campanha.
3. Não reconhecer os esforços da equipe
Ao desenvolver um 10 erros comuns ao criar programas de incentivo corporativo, é bastante importante considerar que nem todos se motivam da mesma forma com as mesmas premiações.
Por exemplo, as pessoas frequentemente estão em diferentes estágios profissionais, mas uma constante é que o reconhecimento e a sensação de pertencimento são sempre muito satisfatórios para os colaboradores.
Com isso, realizar premiações públicas para os membros da empresa e exibir os resultados no hall de entrada pode ser extremamente gratificante – uma prática que, aliás, pode servir como estímulo adicional para os colaboradores.
Outro ponto crucial é que as premiações e o reconhecimento individuais, mesmo quando as metas da campanha são para equipes, são sempre muito bem recebidos. Essa abordagem personalizada reforça a valorização do esforço individual, contribuindo para o engajamento e motivação dos colaboradores.
2. Oferecer prêmios ruins
Além de compreender bem o perfil de seus colaboradores, também é crucial estabelecer metas alinhadas e proporcionais a eles para garantir o sucesso do programa de incentivo corporativo.
Apesar de muitas empresas reconhecerem essa importância, é comum observar a definição de prêmios que não são compatíveis com as metas estabelecidas ou a negligência das possibilidades financeiras da empresa.
Por isso, a abordagem deve seguir a mesma linha do planejamento estratégico. Oferecer um carro ou viagens para o exterior certamente motivará os colaboradores a se esforçarem ao máximo – mas é necessário questionar se isso é condizente com a realidade financeira da empresa.
Um planejamento inadequado pode resultar até mesmo no cancelamento do prêmio, acarretando não apenas prejuízos financeiros, mas também na perda de credibilidade junto aos colaboradores. Portanto, alinhar as metas com os recursos disponíveis é essencial para o sucesso da campanha.
1. Deixar a tecnologia de lado
Existem inúmeros exemplos de programas de incentivo corporativo que aproveitaram a tecnologia como aliada. Dessa forma, tiveram a possibilidade de economizar tempo, dinheiro e preservando recursos essenciais.
Apresentações e engajamento por meio de e-mail marketing, além de premiações enviadas por e-mail, como e-vouchers, cartões pré-pagos e vales presentes, são alguns exemplos de premiações de de alto impacto que, ao mesmo tempo, auxiliam as organizações a economizarem recursos financeiros.
O importante é buscas soluções inovadoras, adaptar a realidade de cada organização e permitir a inclusão de boas e novas formas de incentivo.
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