Erros na gestão de gastos corporativos: Conheça os 10 principais
É comum acontecerem muitos erros na gestão de gastos corporativos. Mas seu montante pode de fato complicar a saúde do seu negócio. No blog da StrategyBox, vamos te mostrar alguns dos principais pontos para serem evitados e, então, manter o seu negócio firme e forte! Saiba mais!
A gestão financeira é, de longe, um dos elementos mais importantes para o desenvolvimento de qualquer empresa, independentemente do seu tamanho ou segmento.
Ela pode desempenhar um papel determinante na saúde e longevidade do negócio. Ela é a espinha dorsal que sustenta todas as metas organizacionais – desde que, claro, seja empregada de maneira adequada.
Além disso, a gestão financeira serve como alicerce para a tomada de decisões assertivas e confere segurança a todas as áreas operacionais. No entanto, é importante ressaltar que erros na gestão financeira podem gerar impactos profundos e adversos.
Neste post, vamos explorar os 10 principais erros na gestão de gastos corporativos e o que você pode fazer contornar esse quadro.
Ficou interessado e quer saber mais? Continue a leitura!
Conheça os 10 principais erros na gestão de gastos corporativos
Existem muitos erros que empresas tomam diariamente sem saber que, eles podem ser fatais para o andamento da sua companhia. Conheça os 10 principais erros na gestão de gastos corporativos e saiba como contornar esse quadro. Continue:
10. Não pagar contas antecipadamente
Para começar nossa lista com os principais erros na gestão de gastos, o primeiro item é a de pagar contas antecipadamente. Estranho, não?
Mas entenda, todas as obrigações financeiras têm uma principal característica: elas são compromissos que devem ser cumpridos em suas datas específicas. Alguns desses compromissos são de curto prazo, no entanto, outros se estendem por um período mais longo.
Então, uma empresa financeiramente sólida é aquela capaz de honrar suas dívidas no prazo estabelecido. Pagar dívidas com atraso, no entanto, não é uma prática recomendada. Porém, é igualmente importante evitar o pagamento antecipado de contas.
Mas por quê? É importante manter um capital de giro adequado para sustentar as operações. Ao utilizar recursos financeiros para pagar contas antes do prazo, você pode se encontrar em apuros caso ocorram despesas inesperadas.
Portanto, é aconselhável realizar os pagamentos no dia do vencimento estabelecido.
9. Não saber o preço final de venda
Você sabe qual é o custo total de produção do seu produto? Considere também outros fatores como o valor da matérias-primas, da mão de obra e das despesas fixas. E qual é a margem de lucro que você está obtendo, já parou para perceber?
A pior coisa que você pode fazer é comparar todos esses preços com os valores da concorrência. É crucial calcular o seu preço de venda ideal com os seus produtos da sua praça para otimizar ao máximo a comercialização dos seus produtos para o público.
8. Não ter controle de estoque
É primordial manter um registro atualizado, preciso e correto do estoque empresarial da sua companhia, que tenha acesso aos documentos de todas as saídas e compras realizadas, e que também sejam divididas por períodos.
Calcular o estoque ideal é uma estratégia essencial para minimizar os custos de armazenagem e otimizar as compras, possibilitando a obtenção de descontos vantajosos.
Renunciar ao controle de estoque também é responsável por deixar a empresa à mercê do destino.
Ou seja: sujeita a despesas inesperadas elevadas ou ao, na pior nas hipóteses, risco de mercadorias estagnadas por muitos tempo – a ponto de se tornarem obsoletas, aliás. Portanto, a gestão eficaz do estoque é crucial para a saúde financeira e o sucesso sustentável da empresa.
7. Não possuir conhecimento sobre o custo operacional da companhia
É fundamental contar com conhecimento dos rendimentos mensais da empresa é para uma gestão eficaz. Pronto!
Por isso, ao compreender o lucro nos períodos ou anos anteriores, sua origem, as saídas de fundos da empresa ou outros pontos, você é capaz de adquirir a capacidade necessária de analisar as razões subjacentes a variações nos resultados mensais, ou de identificar despesas supérfluas – estas que poderão ser reduzidas por completo, se for o caso.
O melhor de tudo é saber que essas informações podem ser facilmente encontradas por meio de um Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE), ferramenta contábil que deve estar em mãos de todos os envolvidos no processo!
6. Estar por fora das finanças dos seus clientes
Mais um erro que pode ser facilmente contornado na gestão financeira de prestadores de serviços: continuar prestando seus serviços àqueles clientes que são inadimplentes, que atrasam pagamentos ou até “jogam para o além”, como diz o provérbio popular.
Além de consumir tempo considerável atendendo a esse tipo de clientela, você não vai receber mesmo a compensação financeira pelos serviços prestados.
Ao invés disso, que tal atender clientes pagantes ou que cumprem com suas obrigações? Vai ser o mesmo que matar dois coelhos com uma cajada só!
5. Não ter planejamento
Não ter uma compreensão básica das receitas (ou das despesas passadas) é pedir para ter problemas.
Quando sua visão se limita ao horizonte de vencimento das faturas emitidas e recebidas, você está, na verdade, deparando-se com um beco sem saída – péssimo, não é mesmo?
Por isso, para se ter uma gestão empresarial eficaz, é primordial ficar de olho para além do presente mês. Em outras palavras, tentar projetar o que pode vir pelas frentes, eventuais gastos e lucros.
Tudo isso vai te ajudar a administrar as finanças de forma competente e consciente. Por isso, é altamente indicado – e até mesmo necessário – antecipar aqueles possíveis problemas de falta de dinheiro antes que eles ocorram. Assim, caso de fato aconteçam, você já saberá o que fazer.
4. Não saber o que é lucro
Em todo e qualquer tipo de negócios, é essencial prestar atenção aos lucros. A demonstração de resultados de lucros pode oferecer informações valiosas para avaliar a eficiência empresarial de um empreendimento. No entanto, muitas vezes, essa demonstração não aborda a questão fundamental de se a empresa está verdadeiramente gerando dinheiro.
É um equívoco comum que alguns empreendedores cometem ao concentrarem sua atenção exclusivamente no lucro. No entanto, é crucial compreender que o conceito contábil de lucro (ou prejuízo) difere da realidade financeira representada pelo fluxo de caixa. O lucro ou prejuízo, em sua essência, reflete a diferença entre os custos e as receitas.
Já o fluxo de caixa é a métrica que sempre refletirá a diferença entre as entradas e saídas de dinheiro. Portanto, é importante notar que as despesas nem sempre representam todos os custos, assim como as receitas frequentemente não se traduzem imediatamente em entrada de dinheiro.
Em resumo, enquanto a demonstração de resultados pode fornecer informações valiosas sobre a eficiência empresarial, elanão deve ser a única métrica considerada. É crucial compreender a diferença entre lucro contábil e fluxo de caixa para uma avaliação completa da saúde financeira de um empreendimento.
3. Emergências? Elas acontecem!
Não faz muito tempo desde que o mundo sofreu os impactos astronômicos e explosivos da pandemia da Covid-19. E foi justamente nesta época em que muitas empresas deram aquele temido adeus.
Isso aconteceu para muitos, pois, o excesso de despesas somado a reservas financeiras insuficientes levou a um caos generalizado. E o pior: ninguém sabe quando emergências podem acontecer, não é mesmo? Por isso, uma maneira de lidar com a súbita escassez de capital é recorrer a empréstimos bancários.
O problema é que os empréstimos bancários vêm recheados de multas, juros, encargos e outros. Sem contar que o limite de crédito concedido pode não ser adequado para cobrir a falta de liquidez. Sendo assim, manter um controle financeiro proativo e realizar um planejamento minucioso do fluxo de caixa é essencial para evitar potenciais desafios financeiros.
2. Falta de monitoramento do fluxo de caixa – item que terá continuação no próximo bloco!
Infelizmente, muitos empresários têm uma visão um tanto limitada em relação à gestão financeira de seus negócios. Isto é: são aqueles que acreditam que basta analisar o extrato bancário do mês, o status da conta bancária, controle das obrigações fiscais e esse tipo de situação.
Empreendedores verdadeiramente bem-sucedidos são aqueles que dedicam atenção significativa ao monitoramento do fluxo ou gestão de caixa.
São eles que reconhecem a importância desse aspecto. Consequentemente, são os que permitem manter uma visão clara de sua saúde financeira e tomar decisões de gestão baseada em dados reais.
E deixar de considerar tanto as receitas quanto as despesas futuras é de uma desvantagem sem igual – seja em termos financeiros ou operacionais. O controle financeiro inadequado, aliás, pode deixar uma empresa despreparada para enfrentar desafios futuros ou emergências.
Para contornar isso, a primeira etapa é adquirir uma visão abrangente de todas as receitas e despesas. Em seguida, eles devem ser categorizadas como “esperadas” e/ou “planejadas”.
O planejamento do fluxo de caixa também é uma tarefa que facilita a distinção entre receitas e despesas recorrentes. E, claro, registrar todas essas transações com precisão é fundamental para uma gestão financeira eficaz.
No próximo – e último – bloco você terá mais informações sobre o porquê é essencial manter o fluxo de caixa organizado.
1. Finanças empresariais não são finanças pessoais
Por último, esse é o erro mais grave: relacionar finanças empresariais e pessoais!
Esse é um equívoco – infelizmente – comum, especialmente em empreendimentos individuais ou pequenas empresas. Visualize a situação: ao término de uma semana intensa de trabalho, todo o dinheiro ganhado é guardado em uma gaveta, certo? Mas daí você lembra que tem que pagar a conta do gás, e de onde decide tirar o dinheiro? Isso mesmo, da caixinha de todas as vendas da semana.
Então, resta a você relembrar qual o valor inicial, qual é o valor que sobrou, se o lucro do final do mês condiz com aquilo anotado anteriormente e todos esses aspectos.
Resumindo, não se mistura as finanças da sua empresa com as finanças pessoais. Não se mistura! Essa é a receita certa para gerar confusão, esquecimento e, principalmente, futuros problemas financeiros.
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